domingo, 31 de julho de 2011

COOBREIROS DE DEUS

I Cor. 3:9
Uma inspetora escolar visitou um dia uma escola para ver o que progresso estava a ser feito tanto por professores como por alunos. Quando ela entrou na sala do edifício, a sua atenção foi atraída por um belo mural exposto num dos quadros-negros. Um menino achava-se ao lado do mural, irradiando o orgulho de ser o seu autor.
– Que bela pintura! – exclamou a inspetora. – Foi feita pelos meninos e meninas da sua sala?
– Sim – respondeu o rapazinho.
– Que parte você tem nela? – continuou a visitante.
Ajeitando-se todo, ele exclamou com orgulho:
– Eu lavei os pincéis!

Se bem que fosse humilde a sua tarefa, sem dúvida escolhida segundo os seus talentos, ele estava contente, porque via nisso uma parte necessária a uma obra inspiradora.

O BOM PERFUME DE CRISTO



Quem não gosta de sentir um perfume agradável, não é verdade?


Nós, seres humanos, somos marcados por um cheiro, exalamos um odor característico. Além desse aroma natural, exalamos também um aroma espiritual, revelando o que há no nosso coração; cada pessoa exala um cheiro no mundo espiritual.
Além disso, um dos sentidos mais sensíveis do ser humano é o olfacto. Através do cheiro, podemos receber impressões daquilo que está longe do nosso toque, do nosso tacto e até mesmo fora do nosso campo de visão.
Quando há um cheiro agradável no ar, não se precisa dizer coisa alguma, simplesmente podemos apreciar aquela fragrância, que nos pode fazer sentir bem, aguçar o nosso apetite, arrancar suspiros da nossa alma, etc. Há uma verdade real no cheiro: não se pode esconder.
No Antigo Testamento, quando o sacerdote entrava à presença de Deus, dirigia-se ao altar do incenso e produzia um perfume ao SENHOR, um cheiro suave que Lhe agradava.
Hoje o altar do SENHOR é o nosso coração: os nossos sentimentos e atitudes exalam um cheiro ao Senhor.
"E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo e, por meio de nós, manifesta em todo lugar o cheiro do seu conhecimento. Porque para Deus somos o bom cheiro de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem".
2 Coríntios 2:14-15.
O cristão deve exalar o cheiro agradável de Cristo que remete ao amor verdadeiro, peculiar aos servos de Deus. Um cheiro que deixe marcas: "Por aqui passou um cristão, alguém diferente, perfumando todo o ambiente."
Um bom perfume conduz a vida, por traduzir uma natureza agradável, atraente. Da mesma forma, traduz morte, pois, alguns elementos, usados na sua composição (árvores, flores, folhas...), perdem a vida para se transformarem em aroma.
O cheiro de Cristo é vida para os que se salvam e morte para os que O rejeitam, pois, estes, sofrerão a pena que a Bíblia chama “a segunda morte”. Os que ressuscitam quando Cristo vier, não sofrerão esta, leia: 1ª Tess. 4:13-17; 1ª Cor. 15:51-54 e Apoc. 21:3-5.
É verdade que muitas vezes, o perfume é usado para "camuflar" os maus cheiros, mas, basta suar um pouco ou passarem-se algumas horas de uso que o bom perfume desaparece para dar lugar ao cheiro real.
Sei que existem cristãos que o são só na aparência, nalguns momentos exalam bom perfume, noutros, "mau cheiro". A essência destes, ainda não foi transformada, purificada. Façamo-nos sempre a pergunta: "O que estou exalando? Cheiro de morte ou cheiro de Cristo?".
Será que todos que se aproximam de mim sentem o “perfume de Cristo”?
Como é maravilhoso ser escolhido pelo Senhor para ser propagador desse perfume. Logo nós que somos tão pequenos e fracos temos a honra de ser impregnados por esse perfume de amor, de paz, de esperança e mais ainda, somos responsáveis por expandir tão valioso aroma. Mas como faremos isso?
Nós exalamos o perfume de Cristo quando sorrimos ao nosso irmão, quando abraçamos aqueles que sofrem, quando doamos ao outro aquilo que temos de sobra, seja tempo, dinheiro ou carinho.
Exalamos o perfume de Cristo quando deixamos que Deus trabalhe na nossa vida através dos irmãos, quando permitimos que estes nos façam correções fraternas, quando nos doamos ao serviço de Deus sem esperar vanglória ou reconhecimento.
Exalamos o perfume de Cristo quando controlamos os nossos impulsos, quando somos luz em todos os lugares que frequentamos, quando nos dedicamos com todas as nossas forças a tudo que nos dispomos a fazer.
Exalamos o perfume de Cristo tanto quando doamos os nossos bens aos pobres, como quando, na simplicidade, oramos pelo irmão necessitado no silêncio do nosso quarto.
Qual a sua forma de exalar o perfume de Cristo? O que pode fazer para ser este perfume que salva e liberta?
Deseje ardentemente ser digno de exalar tão precioso aroma aos filhos de Deus.
Peça ao Senhor que oriente as suas atitudes e lhe mostre como você pode ser propagador do amor de Deus para os outros. Vença os seus gigantes!

Deus o/a abençoe!

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Testemunhar para Crescer.

Larry estava a usufruir uma óptima conversa, um chá japonês e biscoitos de arroz na casa do Sr. Komori quando notou que os outros convidados pegavam as suas Bíblias. Todos olharam para ele com expectativa. "Seria possível dar-nos um estudo bíblico agora, por favor?", perguntou o Sr. Komori.
Larry ficou paralisado durante alguns segundos. Ele pensava que essa reunião fosse apenas para passar algum tempo. Agora, ele não conseguia pensar em nada para dizer.
Larry já tinha sido instrutor de várias classes bíblicas numa escola de inglês cristã no Japão, onde trabalhava, mas todas elas tinham sido bem planeadas. Ele poderia achar todas as informações naquelas aulas com a maior facilidade. Contudo, falar sobre Deus sem esboço e preparação era muito diferente.
Larry tinha ouvido todas as histórias bíblicas desde pequeno. Agora, no entanto, pareciam não conseguir prover apoio e suporte para a sua necessidade. Ele andava a fazer coisas que sabia serem erradas aos olhos de Deus. Como poderia falar aos outros sobre Deus que ele mesmo não conhecia realmente?
Sentado no sofá, rodeado por pessoas expectantes, ele estava a ponto de entrar em grande stress. Naquele momento de medo, surgiu na sua mente um versículo que dizia que o Espírito Santo nos dá as palavras que devemos dizer quando estejamos diante de oportunidades para testemunhar aos outros (Lucas 12:12). Ele murmurou uma oração em busca de ajuda e apelou para a história que mais conhecia: o Filho Pródigo.
Enquanto descrevia o quanto Deus ama aqueles que estão longe d´Ele, Larry percebeu que falava aquilo de coração. As suas palavras estavam a fazer efeito nele mesmo. Pela primeira vez na sua vida, Larry percebeu o quanto Deus o amava.
Naquela noite, Larry ajoelhou-se ao lado da sua cama e entregou a sua vida a Deus. Pela primeira vez tinha percebido a realidade do Evangelho na sua própria vida. Partilhar o amor de Deus tinha feito muito mais por ele do que apenas partilhar um conhecimento teológico. Aquilo agora era um facto que o fazia transbordar de alegria.
1. JESUS DESAFIA A CRESCER MEDIANTE O TESTEMUNHO
Os discípulos tinham estado durante três anos e meio a ouvir as palavras e vendo as ações de Cristo, inclusive a Sua morte e ressurreição. Quando Jesus estava para retornar ao céu, Ele comissionou os discípulos a serem Seus representantes aqui na terra:
"Mas RECEBERÃO PODER quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e SERÃO MINHAS TESTEMUNHAS... até os confins da terra". Atos 1:8 (A não ser quando indicado, todos os textos bíblicos são da Nova Versão Internacional da Bíblia [NVI].).
Quando os seguidores de Cristo se entregaram sem reservas a Jesus no Pentecostes, o Cristo ressurrecto transformou as suas vidas pelo poder do Espírito. Eles tornaram-se testemunhas, não apenas da ressurreição e ascensão corporal de Jesus, mas também do poder da Sua ressurreição que tinha transformado as suas vidas.
Como cristãos, nós também necessitamos de testemunhar sobre a ressurreição de Jesus na virtude de termos experimetas do Seu poder renovador nas nossas próprias vidas.
"Todavia Deus, que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, DEU-NOS VIDA COM CRISTO, QUANDO AINDA ESTÁVAMOS MORTOS EM TRANSGRESSÕES - pela graça somos salvos. DEUS NOS RESSUSCITOU COM CRISTO... PARA MOSTRAR... A INCOMPARÁVEL RIQUEZA DE SUA GRAÇA, demonstrada na Sua bondade para conosco". Efésios 2:4-7
Recebemos vida em Cristo, por isso somos aptos a "mostrar a incomparável riqueza de Sua graça". Ele nos pede para levar as boas novas do que Ele fez quando esteve aqui na terra para todo o mundo, e promete nos acompanhar (Mateus 28:19, 20).
H.M.S. Richards, o fundador do ministério radiofônico da Voz da Profecia, testificou certa vez: "Tenho visto a mudança nos corações das pessoas que ouvem o evangelho de Cristo. Tenho viajado por muitos lugares onde o nome de Deus e de Cristo nunca antes havia sido apresentado, até que Sua igreja pregasse o evangelho ali. Tenho visto as pessoas serem transformadas da imundície para a pureza, da doença para a saúde, do medo constante de espíritos maus para a alegria da vida cristã. Tenho visto a mudança na posição da mulher nesses locais. Tenho visto verdadeiros lares cristãos emergirem de densas trevas pagãs. Em cada lugar que tenho visitado, tenho visto as vidas sendo transformadas. Eu sei que o "evangelho... é o poder de Deus para a salvação" (Romanos 1:16). Sei que quando a igreja proclama a mensagem do evangelho, as mudanças ocorrem nos corações e lares humanos, e elas são visíveis na vida daqueles que respondem ao seu apelo".
Deus tem nos dado, nós que somos seres humanos fracos, um papel importante a desempenhar nessa obra maravilhosa. A razão é que o testemunho é uma parte vital do nosso crescimento pessoal. A fim de manter nossa fé saudável, ela precisa ser expressa. Como Larry descobriu de forma tão dramática, testemunhar da nossa fé nos ajuda a vivenciá-la mais completamente, e nos faz crescer.
2. PARTILHAMOS CRISTO PELA MANEIRA PELA QUAL VIVEMOS
Um jovem que tinha crescido num lar onde frequentemente sofria abusos certa vez comentou: "Usando como exemplo os meus pais, criei na minha mente uma imagem distorcida de Deus; eu nunca tinha tido o exemplo de alguém visível que me amasse". As pessoas ao nosso redor precisam desesperadamente de alguém que lhes dê uma imagem correta de quem é Deus. Elas precisam de alguém "visível" que lhes mostre as boas qualidades. O nosso sermão mais poderoso frequentemente é pregado pela maneira pela qual vivemos. Antes que a pessoa saiba o quanto sabemos, ela precisa saber o quanto nós nos importanis com ela e com Deus. Pedro diz:
"VIVAM entre os pagãos [não cristãos] de MANEIRA EXEMPLAR para que... OBSERVEM AS BOAS OBRAS QUE VOCÊS PRATICAM E GLORIFIQUEM A DEUS... pois, também, CRISTO SOFREU NO LUGAR DE VOCÊS, DEIXANDO-LHES EXEMPLO, PARA QUE SIGAM OS SEUS PASSOS". I Pedro 2:12, 21
"Cristo sofreu" no Calvário por nós, e assim nos deu o exemplo muito claro do que é amor altruísta. Esse amor, reproduzido em nós pelos atos de amor para com os outros, pode tornar-se uma poderosa força para levar os descrentes aos pés de Cristo.
3. TESTEMUNHAMOS DE CRISTO PORQUE PENSAMOS SOBRE ISSO
Quando o Diabo tentou Jesus no deserto com o apelo com respeito ao apetite, ao orgulho e à presunção, Jesus foi bem sucedido nas respostas porque citava as Escrituras (Mateus 4:4, 7, 10). Cristo estava preparado porque tinha abastecido Sua mente com verdades bíblicas. Nossa mente é o verdadeiro campo de batalha onde as lutas são vencidas ou perdidas.
"Porque, como imagina em sua alma, assim ele é" Provérbios 23:7, Versão Almeida Revista e Atualizada, 2a edição.
Os cristãos que estão a crescer na fé vêem os outros da maneira que o céu os vê: concentrando-se sempre nas boas qualidades que estão a procurar desenvolver.
"Alegrem-se sempre no Senhor... em tudo, pela ORAÇÃO e súplicas, e com ação de graças, apresentem os vossos pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, GUARDARÁ O CORAÇÃO E A MENTE em Cristo Jesus. Finalmente, irmãos, tudo o que for VERDADEIRO, tudo o que for NOBRE, tudo o que for CORRETO, tudo o que for PURO, tudo o que for AMÁVEL, tudo o que for de BOA FAMA, se houver algo de EXCELENTE ou DIGNO DE LOUVOR, pensem nessas coisas... E o Deus da paz estará com vocês". Filipenses 4:4-9
As coisas com que alimentamos a nossa mente fazem a diferença na nossa vida. Se colocarmos lixo, sairá lixo. Se alimentarmos a nossa mente com a Palavra de Deus, uma vida semelhante à de Jesus será o resultado.
4. TESTEMUNHAMOS DE CRISTO ATRAVÉS DA NOSSA APARÊNCIA
Como representante de Cristo, o cristão deve ser modesto até mesmo sobre a maneira como ele ou ela se apresentam, evitando todos os tipos de extremos.
"Se ele não obedece à palavra, seja ganho sem palavras... observando a conduta honesta e respeitosa de vocês. A beleza de vocês não deve estar nos enfeites exteriores, como cabelos trançados e jóias de ouro ou roupas finas. Ao contrário, esteja no seu interior, que não perece, BELEZA DEMONSTRADA NUM ESPÍRITO DÓCIL E TRANQÜILO, o que é de grande valor para Deus. Pois era assim que também costumavam adornar-se... colocavam sua esperança em Deus". I Pedro 3:1-5.
A simplicidade no vestuário e nos adornos foi uma marca genuína da vida semelhante à de Cristo. Idealmente, os outros deveriam ser atraídos pelo nosso estilo cristão,, não por nos destacarmos na maneira de vestir, mas pelo destaque que Jesus faz na nossa vida.
5. TESTEMUNHAMOS DE CRISTO PELA FORMA COM QUE AGIMOS
O historiador Edward Gibbon diz que quando Galério saqueou o campo do exército persa, uma brilhante bolsa de couro cheia de pérolas caiu nas mãos de um dos saqueadores. O homem cuidadosamente preservou aquela bela bolsa, mas lançou fora as preciosas pérolas.
Pessoas que percorrem os caminhos superficiais que o mundo oferece, enquanto rejeitam a Jesus, a Pérola de Grande Preço, estão a agir pior do que aquele saqueador. Não é apenas uma fortuna que pode escorregar das nossas mãos, é a salvação eterna. Por isso, as Escrituras alertam:
"Não amem o mundo nem o que nele há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Pois tudo o que há no mundo - cobiça da carne [apetite], cobiça dos olhos [amor às coisas do mundo] e a ostentação de bens [orgulho] - não provém do Pai, mas do mundo. O mundo e a sua cobiça passam, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre". I João 2:15-17
Satanás trabalha muito para tornar atrativo aos santos de Deus os pecados mais destrutivos e os piores hábitos. Os anúncios publicitários para bebidas alcoólicas mostram apenas pessoas jovens, bonitas, bem sucedidas e intensamente felizes. Nunca vemos alguém que nos faz lembrar uma figura patética a vomitar num saco de papel depois de ter tomado várias doses de cerveja.
Temos de ter cuidado com as associações que comprometem os nossos princípios cristãos (II Coríntios 6:14). Cristo deseja, claro, que nos interessemos e nos envolvamos com amigos não cristãos. Os relacionamentos interpessoais são os principais meios pelos quais a fé é partilhada. Só que precisamos ter certeza de que esses envolvimentos não nos estão a levar de volta ao velho estilo de vida.
Com o que entramos em contacto na nossa vida, até mesmo o tipo de passatempo que escolhemos, impacta a nossa vida espiritual. Necessitamos estar conscientes de que estamos a alimentar a nossa mente.
"Não porei coisa injusta diante dos meus olhos". Salmo 101:3, Versão Almeida Revista e Atualizada, 2a edição.
Se alimentarmos a nossa mente com o melhor, o pior não vai ser capaz de rebaixar a nossa conduta e os nossos padrões. Prezar sempre pelos princípios mais elevados ao escolher o que deixamos entrar nos nossos lares e nas nossas mentes não rebaixam a nossa vida. O cristão tem mais coisa com que se alegrar do que as outras pessoas.
"TU ME FARÁS CONHECER... A ALEGRIA PLENA da Tua presença, eterno prazer à tua direita". Salmos 16:11
6. TESTEMUNHAMOS DE CRISTO PELA NOSSA LIBERALIDADE
O Pastor H.M.S. Richards conta que certa vez, quando ia batizar um novo crente, ele percebeu que o homem tinha uma bolsa de moedas bem cheias em seu bolso. O pastor perguntou se ele havia se esquecido de deixar o dinheiro no quarto onde trocara de roupa. "Minha carteira e eu seremos batizados juntos", explicou o homem. Ele havia entendido o verdadeiro espírito do cristianismo - dar para ajudar aos outros. Os cristãos crescem quando são liberais e ajudam os outros. É por isso que o próprio Jesus disse: "Há maior felicidade em dar do que em receber" (Atos 20:35).
O que damos a fim de fazer avançar o reino de Deus retorna em valor eterno.
"Não acumulem para tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e furtam. Mas ACUMULEM PARA OS TESOUROS NOS CÉUS... Pois onde estiver o vosso tesouro, aí também estará o vosso coração". Mateus 6:19-21
Ao dar, lembre-se que "do Senhor é a terra e tudo o que nela existe" (Salmo 24:1), incluindo o ouro e a prata (Ageu 2:8). Nós mesmos pertencemos a Deus, pois Ele nos criou e nos resgatou dos nossos pecados pagando o preço pelos nossos pecados com Seu sangue (I Coríntios 6:19, 20). Tudo o que temos pertence a Deus, pois é Ele que nos dá a "capacidade de produzir riqueza" (Deuteronómio 8:18).
Quanto o nosso Senhor crucificado e ressurrecto nos pede para devolvermos a Ele, a fim de que o evangelho seja pregado aos outros?
"Pode um homem roubar a Deus? Contudo vocês estão me roubando. E ainda perguntam 'Como é que te roubamos?'. NOS DÍZIMOS E NAS OFERTAS... Tragam o dízimo todo ao depósito do templo, para que haja alimento em minha casa. Ponham-me à prova,' diz o Senhor dos Exércitos, 'e vejam se não VOU ABRIR AS PORTAS DOS CÉUS E DERRAMAR SOBRE VOCÊS TANTAS BÊNÇÃOS QUE NEM TERÃO ONDE GUARDÁ-LAS'". Malaquias 3:8-10
O dízimo é a "décima" parte de nossos ganhos (Deuteronômio 14:22 [Versão Nova Tradução na Linguagem de Hoje] e Génesis 28:22). Para o fazendeiro ou o comerciante, o ganho é o que sobra depois de subtrair as despesas do negócio. Para o empregado, é uma parte do ganho total. O princípio de dizimar é um princípio moral porque envolve caráter. Quando falhamos no dízimo, roubamos a Deus. O dízimo pertence a Deus e deve ser usado exclusivamente para apoiar o ministério de Cristo (I Coríntios 9:14), e para terminar Seu trabalho aqui na terra, a fim de que Ele possa retornar (Mateus 24:14).
Quando Jesus veio para viver entre nós, Ele aprovou o sistema de dízimos em vigor nos tempos do Novo Testamento. (Mateus 23:23).
E nós, quanto deveríamos dar de ofertas? As ofertas são de acordo com a decisão individual. Cada pessoa deve dar o que se propor em seu coração. (II Coríntios 9:5-7). Você nunca vai conseguir superar o que Deus lhe dá:
"Dêem e lhes será dado: uma boa medida, calcada, sacudida e transbordante será dada a vocês". Lucas 6:38
H.M.S. Richards certa vez relatou a seguinte experiência:
"Um apostador de longa data freqüentou uma de nossas reuniões evangelísticas em Los Angeles. Nunca me esquecerei da conversa que tive a sós com ele, nos fundos do auditório. Ele pegou um bolo de notas de seu bolso, 500 dólares, e os deu para mim, dizendo: 'Esse é o primeiro dízimo que eu dou'.
O homem não estava bem financeiramente, e não tinha nada a não ser uma vida de 30 ou 40 anos de apostas, pois isso eu disse: 'Com o que você vai viver?'
Ele respondeu: 'Me sobraram apenas cinco ou seis dólares, mas essa outra quantia pertence a Deus'.
Então perguntei: 'O que você vai fazer?'
'Eu não sei', disse ele, 'mas sei que devo dar o meu dízimo a Deus, e Ele cuidará de mim'.
Foi isso exatamente o que Deus fez. O arrependimento do homem foi sincero. Ele continuou fiel à sua decisão e viveu feliz dentro dos princípios cristãos. Deus cuidou dele até o dia de sua morte". Deus não promete que todos os crentes fiéis ficarão ricos. No entanto, temos a certeza de que nosso Criador nos dará forças para suportar tudo o que nos acontecer nessa vida.
Cristo nos deu tudo, e nos pede apenas que entreguemos nosso coração completamente a Ele. Fazendo isso, poderemos testemunhar pela maneira pela qual vivemos, agimos e somos liberais para com os outros. Por que não descobrir agora mesmo a alegria de testemunhar sobre Cristo para os outros e assim crescer em Sua maravilhosa graça?

Copyright © 2004 The Voice of Prophecy Radio Broadcast
Los Angeles, California, U.S.A.

JESUS CONVIDOU PESCADORES, MAS NÃO ASSIM...

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Vitoria Martins - Testemunho pregadora Mirim - IASD - GivaldoMT

Vitória Martins - Testemunho de Fé, Entrega, e Missão.flv

quinta-feira, 28 de julho de 2011

COMO TER A CERTEZA DA VIDA ETERNA?

A Bíblia apresenta um caminho claro para a vida eterna. Primeiramente, temos que reconhecer que temos pecado contra Deus: “Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3:23). Todos nós temos feito coisas que desagradam a Deus, que nos fazem merecedores de castigo. Já que todos os nossos pecados, no final das contas, são contra o Deus eterno, somente um castigo eterno é suficiente. “O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 6:23).

Porém, Jesus Cristo, o santo (1 Pedro 2:22), eterno Filho de Deus, tornou-se homem (João 1:1,14) e morreu para pagar os nossos pecados. “Mas Deus prova o seu próprio amor para connosco pelo facto de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5:8). Jesus Cristo morreu na cruz (João 19:31-42), tomou sobre si o castigo que nós merecemos (2 Coríntios 5:21). Três dias depois Ele ressuscitou dos mortos (1 Coríntios 15:1-4), provando a Sua vitória sobre o pecado e a morte. “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórida, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos” (1 Pedro 1:3).

Pela fé, devemos fugir do pecado e olhar para Cristo para salvação (Atos 3:19). Se colocarmos a nossa fé n´Ele, confiando na Sua morte na cruz para pagar os nossos pecados, seremos perdoados e é-nos prometida vida eterna no céu. “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3:16) “Se, com a tua boca, confessares a Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo” (Romanos 10:9). Fé absoluta no sacrifício de Cristo na cruz é o único caminho para a vida eterna! “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2:8-9).

Se quer aceitar Jesus Cristo como seu Salvador, aqui está uma simples oração que pode usar. Lembre-se que dizer esta oração como qualquer outra não irá salvá-lo. Somente crendo em Cristo pode ser salvo. Esta oração é uma simples maneira de expressar a Deus a sua fé n´Ele e agradecer-Lhe por ter providenciado a sua salvação. “Deus, Eu sei que tenho pecado contra Ti e mereço ser castigado. Mas Jesus Cristo tomou o castigo que eu mereço para que pela minha fé n´Ele eu possa ser perdoado. Eu abandono o meu pecado e coloco a minha confiança em Ti para minha salvação. Obrigado por Vossa maravilhosa graça e perdão — o presente da vida eterna! Amém!”

Tome a decisão por Cristo, agora sabe que Ele é o caminho da salvação! Não fuja e não argumente, corra para os braços de Jesus.

Vencendo Gigantes.wmv

O MESTRE DO EVANGELISMO!

A história do evangelismo começou com o nascimento de Jesus, como está descrito nos evangelhos. A encarnação demonstrou o coração evangelístico de Deus. Ele veio à terra para ser tanto a mensagem como o mensageiro. O anjo que apareceu a Maria ordenou-lhe que desse ao recém nascido o nome de Jesus, “porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21). Este artigo descreve como Deus preparou o mundo para receber Cristo, quando Ele nasceu em Belém, cerca do ano 4 A.C.; bem como algumas metodologias de evangelismo usadas por Jesus e uma sugestão de como implementar a comissão de Jesus.
Jesus e o Preparo para o Evangelismo.
Gálatas 4:4 diz que “VINDO, PORÉM, A PLENITUDE DO TEMPO, DEUS ENVIOU SEU FILHO, NASCIDO DE MULHER, NASCIDO SOB A LEI.” Três diferentes nacionalidades desempenharam um papel importante na preparação do mundo para o nascimento de Jesus: os gregos, os romanos e os judeus:
1. Os gregos prepararam o mundo mediterrâneo através da difusão de sua língua e cultura.


Quando os exércitos de Alexandre o Grande invadiram o Oriente Médio, nos anos 334-323 a.C, Alexandre não apenas cumpriu seus sonhos de conquista, mas seu desejo de ensinar a cultura e língua grega aos povos daquela região. Os gregos também transmitiram ao mundo mediterrâneo o interesse pela sabedoria e o aprendizado. Filósofos como Sócrates, Platão e Aristóteles exemplificaram o amor pela verdade e a importância de buscá-la. Essa abertura a novas idéias foi útil aos evangelistas da Igreja Primitiva.[1]
2. Os romanos prepararam o mundo para o nascimento de Jesus através do estabelecimento da paz em toda região do mediterrâneo. A pax romana (“paz de Roma”) não apenas providenciou uma atmosfera de segurança e ordem para que a Igreja Cristã pudesse se desenvolver, mas tornou as viagens mais seguras para os missionários e evangelistas.[2]
3. Os judeus prepararam o mundo de várias maneiras. Primeiro, eles estabeleceram sinagogas em quase todas as grandes cidades do Mediterrâneo. Essas sinagogas se tornaram centros de ensino que beneficiavam não apenas os judeus da comunidade, mas também atraíam a atenção dos gentios. Segundo, os judeus prepararam o mundo pela disseminação do Velho Testamento na região. Quando o V.T. foi traduzido para o grego, os judeus proclamaram sua crença em um único Deus (monoteísmo) e na vinda do Salvador (o Messias) que estabeleceria o reino de Deus na terra.[3]
Jesus e os Métodos de Evangelismo.
Jesus praticou o evangelismo em massa ou a pregação pública. A pregação era uma tarefa importante no evangelismo de Jesus. De fato, muitos do povo O chamavam de profeta[4] (Mt 21:11; Lc 24:19). Ele era um pregador e não um escritor. Sua mensagem era sucinta: “O TEMPO ESTÁ CUMPRIDO, E O REINO DE DEUS ESTÁ PRÓXIMO; ARREPENDEI-VOS E CREDE NO EVANGELHO” (Mc 1:14-15). Embora o Senhor demonstrasse um equilíbrio no tríplice ministério de ensinar, curar e pregar (Mt 4:23), Ele mesmo afirmou que veio primariamente para pregar (Mc 1:38). E como Jesus praticou o evangelismo?
a) Ele enfatizou a prioridade do evangelismo ao ensinar que a salvação é a coisa mais importante do mundo. Suas parábolas da pérola de grande preço e do tesouro escondido no campo ilustram esse princípio (Mt 13:44-46).
b) Ele treinou seus discípulos para a evangelização. Antes de dar a Grande Comissão, Jesus enviou os doze e os setenta para pregar (Mt 10 e Lc 10). Robert Coleman sugere sete etapas no método usado por Jesus: seleção, associação, ensino, demonstração, delegação, supervisão e multiplicação.[5]
c) Ele praticou um estilo de vida evangelístico. Há pelo menos quarenta relatos nos evangelhos de pessoas evangelizadas por Jesus. O estudo desses casos revela que Ele aproveitou todas as oportunidades e adaptou Sua apresentação a diferentes audiências. Ainda assim, Ele não alcançou todos os que desejava ganhar.
d) Ele ordenou a Grande Comissão de fazer discípulos através do evangelismo. Cada narrativa dos evangelhos e no livro de Atos tem como base a Grande Comissão (Mt 28:19-20; Mc 16:15; Lc 24:47-48; Jo 20:21; At 1:8).
Cumprindo a Comissão de Jesus.
Uma maneira de cumprir a comissão de Jesus é organizar eventos evangelísticos de colheita (igreja local) ou séries mais extensas para plantar uma nova igreja. Uma campanha evangelística não começa nem termina quando o evangelista prega a primeira e a última mensagem. Um programa bem sucedido é planejado meses antes do primeiro sermão e se prolonga por meses depois que o evangelista deixou de apresentar-se em público. A seguir apresentaremos uma seqüência de importantes passos a serem considerados para o bom êxito de um esforço evangelístico:
1. Escolha do lugar: pode ser que um campo local deseje fortificar a obra em certo lugar, ou que se queira abrir obra nova.
2. Consenso favorável: deve-se desejar que haja um consenso favorável com respeito à escolha do lugar por parte do campo local, do evangelista, do pastor e das igrejas.
3. Planeamento: uma vez escolhido o lugar e conhecido pelo evangelista, este traça os planos provisórios da campanha. Tais planos incluem a estratégia da campanha, a duração, o lugar sugerido para as conferências, o temário, a equipe, o plano de preparação do terreno, os materiais necessários, o programa de treinamento e o calendário de eventos da campanha (batismos, datas, e programas).
4. Discussão e aprovação dos planos: o evangelista submete os planos ao campo local. Discute-se o mesmo e são feitas sugestões para melhorá-lo. Os planos são apresentados aos pastores envolvidos e são ouvidas suas sugestões. O mesmo se faz com os líderes da igreja.
5. Grande convocação missionária: os planos aprovados são comunicados detalhadamente aos membros do distrito ou campo local a fim de que haja a participação de todos.
6. Preparação espiritual da igreja: deve-se criar um ambiente de comprometimento da igreja. Se na campanha participam pregadores leigos, é necessário capacitá-los com antecedência. Também se faz necessário capacitar os que preparam o terreno e os que formam as equipes.
7. Nomeação e treinamento das equipes: pelo menos dois meses antes, nomeiam-se as equipes que atuarão como suporte da campanha (recepcionistas, música, equipamentos, preparo do terreno, dentre outras). Também se faz necessário capacitar essas equipes de serviço, explicando-lhes detalhadamente suas responsabilidades.
8. Preparação do terreno: a maioria das campanhas é de colheita, mas uma colheita bem sucedida deve ser precedida por um esforço de semeadura, e esta se faz com meses de antecedência pela equipe ou pela igreja local. O ideal é que, no início das conferências, haja centenas de pessoas quase totalmente instruídas na verdade e praticando a maior parte das doutrinas. Então as conferências recapitulam a verdade e conduzem as pessoas à decisão
9. Propaganda: interna (Operação André) e externa (convites, rádio e tv, outdoors, etc).
10. A série de conferências: deve ter duração apropriada e ser acompanhada por uma classe bíblica.
11. Continuidade do processo de discipulado por meio de um programa de conservação enquanto se decide o local da nova igreja.
12. Avaliação: devem-se avaliar os pontos altos da campanha, os métodos e as idéias que deram bons e maus resultados, o desempenho da equipe, a adequação dos temas e devem-se fazer recomendações para o futuro.
Conclusão:
Jesus iniciou Seu ministério desafiando os discípulos a se tornarem “PESCADORES DE HOMENS” (Mc 1:17). E Ele concluiu o ministério terrestre relembrando-lhes sua responsabilidade (At 1:8). E o que Ele espera de nós hoje? Grandes projetos de construções, grandes serviços de louvor ou bem elaborados cursos de discipulado? Tudo isto é nobre e vital. Mas Seu desejo é que nos tornemos testemunhas: algo que todos podem fazer.
Referências:
[1] Henri Daniel-Rops, Daily Life in the Time of Jesus (Ann Arbor, MI: Servant Books, 1980), p.51-79.
[2] Ibid.
[3] Arthur G. Plaza. The Emergence of the Church: Context, Growth, Leadership & Worship (Downers Grove, IL: InterVarsity Press, 2001), p. 27-54.
[4] O dom de profecia consiste em falar com autoridade para Deus, tanto na predicão de eventos futuros quanto de fatos do presente. Ver Seventh day Adventist Bible Commentary, Vol. 6, p. 771.
[5] Robert E. Coleman. The Master Plan of Evangelism (Old Tappan , NJ : Fleming H. Revell, 1972).
Texto de autoria de Emílio Abdala, publicado no site Missões Urbanas

domingo, 17 de julho de 2011

EVANGELISMO

Como podem os Cristãos envolver-se no evangelismo? Eles devem pessoalmente assumir a responsabilidade de transmitir o evangelho. A Bíblia diz em Mateus 9:37-38 “Então disse a seus discípulos: Na verdade, a seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara.”
O evangelismo é um trabalho para todos os Cristãos em todo o mundo. A Bíblia diz em Mateus 28:19-20 “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.”
Compartilhar Jesus Cristo com outros deve ser parte do nosso estilo de vida. A Bíblia diz em Colossenses 1:26-29 “O mistério que esteve oculto dos séculos, e das gerações; mas agora foi manifesto aos seus santos, a quem Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, a esperança da glória; o qual nós anunciamos, admoestando a todo homem, e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, para que apresentemos todo homem perfeito em Cristo; para isso também trabalho, lutando segundo a sua eficácia, que opera em mim poderosamente.”
As Boas Novas devem ser pregadas em toda a parte antes de Jesus voltar. A Bíblia diz em Mateus 24:14 “E este evangelho do reino será pregado no mundo inteiro, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.”
Não precisa ser sofisticado, ou ter muitos diplomas para compartilhar Jesus Cristo com outros. A Bíblia diz em 1 Coríntios 2:1-5 “E eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria. Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado. E eu estive convosco em fraqueza, e em temor, e em grande tremor. A minha linguagem e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria, mas em demonstração do Espírito de poder; para que a vossa fé não se apoiasse na sabedoria dos homens, mas no poder de Deus.”
Deus nos chama a ser representantes de Jesus. A Bíblia diz em 2 Coríntios 5:20 “De sorte que somos embaixadores por Cristo, como se Deus por nós vos exortasse. Rogamo-vos, pois, por Cristo que vos reconcilieis com Deus.”
Evangelismo é falar sobre Cristo, mas é também ser um modelo da verdade. A Bíblia diz em Marcos 16:15 “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura.” . A Bíblia diz em João 13:35 “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros.”
Evangelismo é mais que pregar e dar testemunho. A Bíblia diz em Isaías 61:1 “O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos.”

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Perspectivas sobre o homossexualismo – Parte 1

Introdução
1.
Trata-se, com efeito, de um fenómeno moral e social preocupante, mesmo nos países onde ainda não se tornou relevante sob o ponto de vista do ordenamento jurídico. A preocupação é, todavia, maior nos países que já concederam ou se propõem conceder reconhecimento legal às uniões homossexuais, estendendo-o, em certos casos, à capacidade para adotar filhos.
As presentes Considerações não contém elementos doutrinais; pretendem apenas recordar os pontos essenciais sobre o referido problema e fornecer algumas argumentações de caráter racional, que possam ajudar a formular intervenções mais específicas, de acordo com as situações particulares das diferentes regiões do mundo: intervenções destinadas a proteger e a promover a dignidade do matrimónio, fundamento da família, e a solidez da sociedade, de que essa instituição é parte constitutiva. Têm ainda por fim iluminar a atividade dos que têm alguma responsabilidade na sociedade e na religião, a quem se indicam as linhas do comportamento coerentes com a consciência cristã, quando tiverem de se confrontar com projetos de Lei relativos a este problema.
Tratando-se de uma matéria que diz respeito à Lei moral natural, as seguintes argumentações são propostas não só aos crentes, mas a todos os que estão empenhados na promoção e defesa do bem comum da sociedade.

Perspectivas sobre o homossexualismo – Parte 2

Natureza e características irrenunciáveis do matrimónio
2. O ensinamento sobre o matrimónio e sobre a complementaridade dos sexos propõe uma verdade, evidenciada pela reta razão e reconhecida como tal por todas as grandes culturas do mundo. O matrimónio não é uma união qualquer entre pessoas humanas. Foi fundado pelo Criador, com uma natureza, propriedades e finalidades essenciais. [Nenhuma ideologia pode cancelar do espírito humano a certeza de que só existe matrimônio entre duas pessoas de sexo diferente que, através da recíproca doação pessoal – que lhes é própria e exclusiva -, tendem à comunhão das suas pessoas. Assim se aperfeiçoam mutuamente para colaborar com Deus na geração e educação de novas vidas.
3. A verdade natural sobre o matrimónio foi confirmada pela Revelação contida nas narrações bíblicas da criação e que são, ao mesmo tempo, expressão da sabedoria humana originária, em que se faz ouvir a voz da própria natureza. São três os dados fundamentais do plano criador relativamente ao matrimónio, de que fala o Livro do Génesis.
Em primeiro lugar, o homem, imagem de Deus, foi criado homem e mulher (Gén 1,27). O homem e a mulher são iguais enquanto pessoas e complementares enquanto homem e mulher. A sexualidade, por um lado, faz parte da esfera biológica e, por outro, é elevada na criatura humana a um novo nível, o pessoal, onde corpo e espírito se unem.
Depois, o matrimónio é instituído pelo Criador como forma de vida em que se realiza aquela comunhão de pessoas que requer o exercício da faculdade sexual. Por isso, o homem deixará o seu pai e a sua mãe e unir-se-á à sua mulher, e os dois tornar-se-ão uma só carne (Gén 2,24).
Por fim, Deus quis dar à união do homem e da mulher uma participação especial na sua obra criadora. Por isso, abençoou o homem e a mulher com as palavras: Sede fecundos e multiplicai-vos (Gén 1,28). No plano do Criador, a complementaridade dos sexos e a fecundidade pertencem, portanto, à própria natureza da instituição do matrimônio.
Além disso, a união matrimonial entre o homem e a mulher foi elevada por Cristo à dignidade de sacramento. A Igreja ensina que o matrimônio cristão é sinal eficaz da aliança de Cristo e da Igreja (Cfr Ef 5,32). Este significado cristão do matrimônio, longe de diminuir o valor profundamente humano da união matrimonial entre o homem e a mulher, confirma-o e fortalece-o (cfr. Mt 19,3-12; Mc 10,6-9).
4. Não existe nenhum fundamento para equiparar ou estabelecer analogias, mesmo remotas, entre as uniões homossexuais e o plano de Deus sobre o matrimônio e a família. O matrimônio é santo, ao passo que as relações homossexuais estão em contraste com a lei moral natural. Os atos homossexuais, com efeito, “fecham o ato sexual ao dom da vida. Não são fruto de um verdadeira complementaridade afetiva e sexual. De maneira nenhuma se podem aprovar”.
Na Sagrada Escritura, as relações homossexuais “são condenadas como graves depravações… (cfr. Rom 1,24-27; 1Cor 6,9-10; 1Tm 1,10). Desse juízo da Escritura não se pode concluir que todos os que sofrem de semelhante anomalia sejam pessoalmente responsáveis por ela, mas nele se afirma que os atos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados”. Idêntico juízo moral se encontra em muitos escritores eclesiásticos dos primeiros séculos, e foi unanimemente aceite pela Tradição católica.
Também segundo o ensinamento da Igreja, os homens e as mulheres com tendências homossexuais “devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Deve evitar-se, para com eles, qualquer atitude de injusta discriminação”. Essas pessoas, por outro lado, são chamadas, como os demais cristãos, a viver a castidade. A inclinação homossexual é, todavia, “objetivamente desordenada”, e as práticas homossexuais “são pecados gravemente contrários à castidade”.

Perspectivas sobre o homossexualismo – Parte 3

Considerações sobre os projetos de reconhecimento legal das uniões entre pessoas homossexuais
Congregação para a Doutrina da Fé
Atitudes perante o problema das uniões homossexuais
5. Em relação ao fenómeno das uniões homossexuais, existentes de fato, as autoridades civis assumem diversas atitudes: por vezes limitam-se a tolerar o fenómeno; outras vezes, promovem o reconhecimento legal dessas uniões, com o pretexto de evitar, relativamente a certos direitos, a discriminação de quem convive com uma mesma pessoa do mesmo sexo; nalguns casos, chegam mesmo a favorecer a equivalência legal das uniões homossexuais com o matrimónio propriamente dito, sem excluir o reconhecimento da capacidade jurídica de vir e adotar filhos.
Onde o Estado assume uma política de tolerância de fato, sem implicar a existência de uma lei que explicitamente conceda um reconhecimento legal de tais formas de vida, há que discernir bem os diversos aspectos do problema. É imperativo de consciência moral dar, em todas as ocasiões, testemunho da verdade moral integral, contra a qual se opõem tanto a aprovação das relações homossexuais como a injusta discriminação para com as pessoas homossexuais. São úteis, portanto, intervenções discretas e prudentes, cujo conteúdo poderia ser, por exemplo, o seguinte: desmascarar o uso instrumental ou ideológico que se possa fazer da referida tolerância; afirmar com clareza o caráter imoral desse tipo de união; advertir o Estado para a necessidade de conter o fenómeno dentro de limites que não ponham em perigo o tecido da moral pública e que, sobretudo, não exponha as jovens gerações a uma visão errada da sexualidade e do matrimónio, que os privaria das defesas necessárias e, ao mesmo tempo, contribuiria para difundir o próprio fenómeno. Àqueles que, em nome dessa tolerância, entendessem chegar à legitimação de específicos direitos para as pessoas homossexuais conviventes, há que lembrar-lhes que a tolerância do mal é muito diferente da aprovação ou legalização do Mal.
Em presença do reconhecimento legal das uniões homossexuais ou da equiparação legal das mesmas ao matrimónio, com acesso aos direitos próprios deste último, é um dever opor-se-lhe de modo claro e incisivo. Há que abster-se de qualquer forma de cooperação formal na promulgação ou aplicação de leis tão gravemente injustas e, na medida do possível, abster-se também da cooperação material no plano da aplicação. Nesta matéria, cada qual pode reivindicar o direito à objeção de consciência.
Conclusão